Os primeiros 15 dias de 2025 começaram cinzentos por aqui, seja no tempo com o excesso de chuva, seja na saúde. Mas eis que decorrido mais da metade do mês de janeiro, o sol voltou a brilhar! E a música do Robin Gibb vem acompanhando esse ritmo de uma forma otimista. e envolvente. Acompanhe-me.
É sabido que quando o céu fica cinzento, feioso e não existe quase ninguém nas ruas o nosso humor muda completamente. A chuva torrencial que caiu e fez vários desabrigados aqui no Espirito Santo parecia querer penetrar nos ossos. E foram consecutivos 17 dias chuvosos em pleno alto verão de janeiro.
E assim fica difícil de manter o otimismo não é verdade? Por isso te faço uma pergunta: Você já ouviu falar de positividade tóxica?
O que é positividade tóxica?
Pois é, isso acontece quando uma pessoa que está passando por uma situação emocionalmente desgastante já se sente sozinha e, muitas vezes, anseia por algum apoio. Muito se fala hoje sobre empatia: ela consiste, antes de tudo, em se colocar no lugar do outro para entender e respeitar suas emoções e sentimentos.
Entretanto, esse ato de empatia frequentemente é confundido com a necessidade de apresentar palavras de conforto ou soluções aos problemas de quem sofre. O fato de diminuir a dor da pessoa pode aumentar a carga sobre os ombros dela, que ainda passa a se sentir errada por estar sofrendo.
Familiares e amigos tendem, com frequência, a tentar silenciar essas emoções, o que não ajuda em nada. O efeito, muitas vezes, é o oposto. Ao ouvir frases como "basta pensar positivo", "poderia ser pior" e "veja pelo lado bom", a pessoa se vê acuada, tendo que negar seu sofrimento, e não consegue sequer relaxar a mente. Então, ela se afasta, pois sente que não tem permissão para falar do que lhe dói.
Essa tendência a negar as próprias vulnerabilidades é muito fortalecida com a intoxicação eletrônica em razão da conexão exacerbada das pessoas que passam o dia conectados nas redes sociais. Isso faz um mal que você não tem ideia.
Quando focamos muito no que as pessoas publicam em suas redes sociais, tendemos a fazer comparações que podem ser desleais conosco, já que os influenciadores digitais vendem a ideia de perfeição. E isso não existe.
É preciso ter consciência de que, por trás da imagem vendida nos algoritmos das redes sociais, cuja maior intenção é reter a atenção do usuário e convertê-la em formas de lucro, existem pessoas reais, com problemas, defeitos, angústias, frustrações e anseios.
Precisamos refletir sobre o excesso de otimismo e a repressão de sentimentos dolorosos. Não tem problema algum buscar a felicidade, mas não podemos abandonar nossos sentimentos com base nisso.
Além disso, não se pode acreditar que o pensamento positivo vai evitar que incidentes e infortúnios aconteçam. Todas as pessoas estão sujeitas a imprevistos e dores, e o melhor que podem fazer é trabalhar nossas emoções, se entender e cuidar de nós mesmas, para aprendermos a reagir e encarar esses acontecimentos da melhor forma. Quanto mais aceitarmos nossas fragilidades, mais flexíveis seremos para nos ajustar novamente.
Enquanto isso ouvir uma canção pode ajudar demais neste processo. Eu estava estudando a música "Boys Do Fall In Love" de Robin Gibb e fui compreender a letra, pois sou bastante curiosa quanto a isso. Notei nela pequenos traços de uma "positividade tóxica", mas nada muito agravante.
A Dança do Amor na Visão de Robin Gibb
A música "Boys Do Fall In Love" de Robin Gibb, membro do lendário grupo Bee Gees, explora o tema do amor juvenil e a descoberta dos sentimentos românticos.
A letra sugere que o amor é uma experiência universal, inevitável e muitas vezes iniciada na juventude, comparando-a a um jogo oriundo ainda na época da escola.
Há uma ênfase na ideia de que ninguém vence no amor sem se entregar pelo menos uma vez, destacando a vulnerabilidade inerente ao se apaixonar.
A canção também aborda a dinâmica de tentar manter a compostura enquanto se está apaixonado, algo que pode ser desafiador em meio à intensidade das emoções.
A referência a "makin' love to a paper Moon" pode ser interpretada como uma metáfora para se apaixonar por ilusões ou imagens idealizadas do amor, em vez da realidade concreta. Aí encontramos traços da positividade tóxica.
Musicalmente, a canção reflete o estilo pop-disco característico dos anos 80, com um ritmo dançante que complementa a temática alegre e otimista do amor jovem.
A música de Robin Gibb, neste caso, serve como um lembrete de que o amor é uma experiência compartilhada que transcende gênero e idade, e que todos, independentemente de quem sejam, estão sujeitos aos caprichos do coração. Que tal ver e ouvir a minha nova edição? Estão todos convidados! E vamos que vamos que 2025 já começou!
Inspiração: https://www.unimed https://www.letras.mus.br
Imagens do Google Imagens
Olá.
ResponderExcluirRealmente este verão começou com cara "feia". Aqui no Rio não houve chuvas fortes mas o tempo ficou nublado durantes quase toda essa metade de janeiro. Agora sim, o sol chegou forte, 40 graus na sombra....rs Pra dormir está quase impossível, já que meu ar-condicionado queimou no incêndio que houve aqui há 4 anos e de lá pra cá, não comprei outro.
Aliás, ar-condicionado é um problema para mim. Não gosto dele, me provoca alguns sintomas, mas dormir só com o ventilador está dificil. Enfim, sem positividade tóxica...rs
Espero que tudo esteja bem com você. Passamos sempre por esses momentos e é preciso ter paciência e sabedoria para atravessá-los. Você expôs muito bem esse assunto.
Por fim, ótima pedida a música do Robin Gibb; fiquei fã do Bee Gees na primeira canção que ouvi deles.
abraços.
Edu, rapaz, estou aqui a responder o seu comentário com três ventiladores direcionados para mim para eu não "morrer" de calor. Eu também não tenho ar condicionado porque a rede elétrica é muito antiga e não suporta. Eu teria que fazer uma reforma total na casa para instalar um. O Rio é muito parecido aqui com Vitória no quesito clima e temperatura, ou seja 40 graus à sombra para tentarmos sobreviver...rsrs
ExcluirAgora respiro mais aliviada...Entretanto mas uma cirurgia cardíaca em mais um membro da família eu não suportaria..Creio que eu vá infartar se acontecer!! rsrs
Eu escrevi sobre o tema positividade tóxica porque passei muito por isso nos dois últimos meses. É complicado demais amigo! Só quem atravessa os percalços é que sabe como é. Enfim, sobrevivi e meu pai também, mas a família quase me deixou maluca. Só editando um vídeo do Bee Gees super alto astral para atravessar tudo isso mesmo...rsrs
Fico muito grata com o seu carinho, você sempre muito gentil querido!!
Tenha uma semana maravilhosa!! :)))))