WISH YOU WERE HERE- O vídeo da canção de Pink Floyd





Oi gente, tudo bem? Alguns dias atrás eu publiquei no You Tube a minha canção favorita de todos os tempos, e preciso confessar que minha edição ficou muito emotiva. Mas não teci um artigo especial sobre ela! 

Para sanar essa falha imperdoável, hoje vou me dedicar totalmente a Wish You Were Here  e toda à sua beleza e carga emocional,  inserida em sua complexidade musical e filosófica... Quer me acompanhar? Então vamos lá! Garanto que não vai se arrepender!  E sairá daqui sabendo até o que significa a introdução com ruídos de rádio na canção!



➽ Essa é uma das mais lindas  músicas do Pink Floyd. Eu me apaixonei de cara assim que a ouvi há muitos anos atrás... Aliás, ela é considerada linda não só por mim, mas pelos próprios membros da banda. Confesso que editar essa canção foi difícil, pois a emoção é farta diante da apuração das imagens e da inserção da letra que induz a várias e intensas interpretações...


Bem, vamos à demonstração de como me inspirei para fazer a composição do vídeo:



➽ A  música "Wish You Were Here" carrega um peso emocional muito forte, tem uma letra linda e uma sonoridade espetacular. Há  mais de 4 anos que eu venho editando vídeos no YouTube e foi esta a que mais me emocionou. Quando chegou o momento de analisar a letra,  eu tive um pouco de dificuldade,  por ela possuir vários tipos de interpretações.  Mas pesquisei em 5 sites sobre esse tema, todos registrados abaixo do vídeo que editei. Eles me ajudaram a compreender melhor toda essa complexidade que simplifico agora para vocês.




 
➽ Roger Waters baixista e co-vocalista da banda disse em uma entrevista no documentário "The History of Wish You Were Here" que o principal motivo dele escrever as canções são para ele, para lhe dar coragem. Essas são suas palavras retiradas do documentário,  quando lhe perguntaram a respeito de onde ele tira inspiração para criar essas lindas melodias :


 Todas as canções me dão coragem, eu imagino que as escrevo para mim, elas são para me dar coragem, para não aceitar um papel de liderança numa gaiola, mas ir em frente exigindo de mim mesmo que eu continue a fazer espetáculos na minha caminhada nesta guerra, porque é onde que eu quero estar, eu quero estar na trincheira, não quero estar nos quartéis generais, não quero ficar sentado em algum lugar, quero estar... quero estar empenhado, provavelmente eu diria, da uma maneira que.... meu pai aprovaria. 


 
Pink Floyd em 1972, em foto para o álbum de The Dark Side of the Moon, da esquerda para a direita: 
Nick Mason, David Gilmour, Roger Waters e Rick Wright 

Roger Waters - baixo, composição e efeitos de áudio
Richard Wright - vocais harmônicos, steinway piano e Minimoog
David Gilmour - vocais, guitarra e violão
Nick Mason - bateria e efeitos de áudio



➽ Já para David Gilmour, Wish You Here Were tem uma esfera ampla, porém ele não consegue cantá-la sem pensar no companheiro Syd Barret. Logo falarei sobre Syd. Aguardem...

Mas  antes de começar a realizar a análise da música era preciso entender o contexto em que a banda se encontrava, e o porquê da criação do álbum Wish You Were Here.


Como tudo começou


  Começando por uma das figuras principais na composição do álbum: Syd Barret Originalmente era o vocalista, guitarrista e principal compositor da banda Pink Floyd, principalmente no seu primeiro álbum The piper at the gates of dawn (1967). 

Foi também o autor dos singles "See Emily Play" e "Arnold Layne", e ainda de dois álbuns solo. Foi também um guitarrista inovador, um dos primeiros a explorar completamente as capacidades sonoras da distorção e especialmente da recém desenvolvida máquina de eco.

Embora a sua atividade na música tenha sido reduzida, a sua influência nos músicos dos anos 60 (e das gerações seguintes) especialmente no Pink Floyd, foi profunda. À medida que a popularidade dos Floyd aumentava, assim como o consumo de drogas psicotrópicas por parte de Syd (especialmente LSD), a sua apresentação nos concertos tornava-se mais e mais imprevisível e o seu comportamento geral um estorvo para o sucesso da banda. 


Os problemas vieram ao de cima durante a primeira digressão do grupo pelos Estados Unidos no fim de 1967, Syd começou a ficar extremamente difícil e cada vez mais ausente; Tendo essa ausência e o seu estranho comportamento começado a causar problemas ao grupo. (Guardem essa parte da ausência, pois será fundamental para a  criação  da música)

➽ Numa ocasião famosa, no programa de televisão de Pat Boone, recusou-se a fingir que atuava, ficando parado, braços caídos ao longo do corpo e olhando fixamente para a câmara. Noutro incidente bem conhecido, diz-se que antes de entrar em palco Syd teria esmagado uma caixa inteira de tranquilizantes Mandrax, misturando-os com uma grande quantidade de creme para o cabelo Brylcreem, depois pôs a mistura sobre a cabeça e colocou-se por debaixo dos projectores de palco; a mistura viscosa derreteu e começou a escorrer pela sua cara dando a aparência desta se estar a derreter. 

Outra história diz que Syd apareceu no estúdio apresentando aos colegas uma música nova chamada Have You Got It Yet. Conforme ele ia ensinando a canção ao grupo tornou-se óbvio que ele mudava os acordes cada vez que a tocava, tornando impossível a sua aprendizagem.

➽ Diante das dificuldades com Syd a banda contratou um velho amigo de Cambridge, guitarrista,  ninguém mais do que David Gilmour, para primeiro alargar a banda e depois substituir Syd nos concertos, pois mais do que depressa se tornou óbvio que Syd nunca mais voltaria. A transição foi fácil pelo facto de Gilmour ser capaz de ocupar o lugar de Syd (foi Gilmour quem ensinou Barrett a tocar guitarra) e que mesmo que ao seu estilo faltasse o experimentalismo atrevido pelo qual Syd era conhecido, era considerado um vocalista e compositor talentoso e um guitarrista dotado. Assim, Gilmour tornou-se um membro permanente da banda, com o baixista Roger Waters a tomar a liderança do grupo.

A banda dos sonhos


➽  O declínio de Syd teve um profundo efeito na escrita de Gilmour e Waters, e o tema da doença mental e a sombra da desintegração de Syd penetrou nos três álbuns de maior sucesso do Pink Floyd, The dark side of the moon, Wish you were here e The wall.


A perda de Syd para a banda foi enorme, se não fosse ele dificilmente Pink Floyd seria esse sucesso todo. A banda, em 1973, lançou o magnífico Dark side of the Moon, álbum que trata de riqueza, fama, loucura e morte. Antes dele, a banda apenas era conhecida no meio underground da música. Depois, explodiu nas paradas, com o álbum permanecendo no topo de vendas por anos seguidos. De fato, a banda alcançara o que buscava: o sucesso levou a banda a conseguir toda a fama e dinheiro que especificaram e criticaram no disco.


O lançamento de Wish You Were Here


➽ Lançado em 12 de setembro de 1975, Wish You Were Here é o nono álbum do Pink Floyd e o sucessor do multi-platinado The Dark Side of the Moon, de 1973. Um dos discos preferidos dos fãs, é também o favorito de David Gilmour e do falecido Richard Wright, que declararam em entrevistas a sua predileção pelo trabalho.

O ponto principal do álbum Wish You Were Here é Syd Barrett. O fundador e primeira força criativa do Pink Floyd esteve presente em tudo que envolveu a gravação do álbum, mesmo que não fisicamente. A primeira faixa gravada pelo grupo para o disco foi a arrepiante “Shine On You Crazy Diamond”, onde a letra brilhante de Waters fala de forma direta sobre o que aconteceu com Barrett. 

➽  O depoimento de Richard Wright sobre a situação de Barrett, contando como, do dia para a noite, o músico se apagou e entrou em um limbo mental devido ao consumo excessivo de ácido, é arrepiante. O mesmo vale para os diversos momentos em que David Gilmour e Roger Waters falam sobre Barrett. Apesar de terem se passado mais de quarenta anos do acontecimento que literalmente apagou o cérebro de Syd, Gilmour e Waters se mostram claramente abalados com o fim que o parceiro levou, chegando quase às lágrimas ao recordar das suas experiências e amizade com Barrett.



As dificuldades em recomeçar 



➽ Exaustos, desinteressados e com dificuldades em concentrar-se nas meticulosidades de uma gravação complexa, passaram vários dias no estúdio sem gravar nada. Waters confirma que “as primeiras sessões foram uma tortura”.  "Mas continuámos durante umas semanas”, até que numa agitada reunião do grupo, declarou que a única solução era gravar um álbum sobre o que estava a suceder no momento, “o fato de não nos olharmos nos olhos e de ser tudo muito mecânico”.

Como a banda não enfrentava bons momentos e não existia mais aquela união e dedicação do grupo, era necessário fazer algo para que a banda voltasse as suas raízes, de querer buscar esse lado humano que lhes faltara. 

E assim surgiu o álbum Wish You Were Here


E assim surgiu o álbum “Wish You Were Here”, que trazia na música título um apelo por este lado humano, “querendo que ele estivesse aqui”. Desta forma já é previsível o que viria a seguir, e não foi difícil aliar a letra a todo o novo modo de vida à que a sociedade se acomodara e que eles haviam acabado de experimentar.


A capa do álbum Wish You Were Here é simplesmente estarrecedora




➽ Wish You Were Here: Ao contrário do habitual para os Pink Floyd, a letra foi escrita antes da música. Waters afirma que a letra é sobre os elementos contraditórios do seu carácter, lutando entre si: 

O idealista compassivo e o avarento rapazinho que quer apoderar-se de todos os doces.

 Assim, o Roger arrogante tenta invocar a presença do seu alter-ego mais positivo.

São muitas as análises para essa bela música, e não é certo falar que apenas uma está correta.



➽ Muitos ficam intrigados com o início da canção, eis a explicação dos ruídos:


Gênios

Tudo começou com  Gilmour tocando uma guitarra de 12 cordas emprestada. Roger ouviu e gostou. A ideia era alguém estar a ouvir rádio, sintonizar uma estação e tocar guitarra por cima. Daí os sons de tosse e, mais uma vez, o distanciamento, e a ausência da banda mostrando a sua falta de dedicação.  Não é genial? 

O tema orquestral do início é uma gravação da Quarta Sinfonia de Tchaikovsky. O som do rádio foi gravado no auto-rádio de David Gilmour, a tosse é dele, e o guitarrista ficou tão repugnado ao ouví-la, que deixou de fumar. A união entre melodia e letra é perfeita, bem como o scat de Gilmour, que, na gravação não é destacado, mas que, nas versões ao vivo, se ouve plenamente.

➽ E a resposta que todos queriam e ninguém explicava:

O tema orquestral do início é uma gravação da Quarta Sinfonia de Tchaikovsky. O som do rádio foi gravado no auto-rádio de David Gilmour, a tosse é dele, e o guitarrista ficou tão repugnado ao ouvi-la, que deixou de fumar.


 Uma das análises de Wish you were here, muito se confunde com a pessoa amada que está ausente. Pelo contrário, a música está encaixada nesse contexto de decepção e lamento, como vemos logo no princípio. Portanto,   a canção Wish You Were Here, apesar de seu toque e aparência romântica,  trata de duas pessoas, mas que estão em uma situação oposta: eles estão juntos, mas há uma ausência. Estão juntos, mas são “duas almas perdidas, nadando em um aquário, ano após ano”. Ou seja, presos.



➽ A letra que é uma obra prima:


Então, então você acha que consegue distinguir
O paraíso do inferno?
Céus azuis da dor?
Você consegue distinguir um campo esverdeado de um trilho de aço gelado?
Um sorriso de uma máscara? 
Você acha que consegue distinguir?




Eles fizeram você trocar
Os seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
O ar quente por uma brisa fria?
O bom conforto por mudanças?
Você trocou
Um papel de figurante na guerra
Por um papel principal numa cela?





Como eu queria
Como eu queria que você estivesse aqui
Nós somos apenas duas almas perdidas
Nadando num aquário
Ano após ano
Correndo sobre o mesmo velho chão
O que nós encontramos?
Os mesmos velhos medos
Eu queria que você estivesse aqui



E fiquem agora com o vídeo que criei, que confesso: ficou lindo! 
Tomara que goste!! Linda semana gente querida!


Seu comentário é muito bem-vindo! Obrigada!

16 comentários:

  1. E não é assim? O que foi, continua sendo... a essência sempre se perdendo, sufocada pela aparência. E os que lutam ou ainda resistem, são os "loucos".
    Eu lendo sua postagem e pensando nisso qdo atingi a parte que vc fala sobre curtidas... ou seja, tudo igual!!!
    Eu AMO Pink Floyd e tenho os vinis, assim como Elvis, U2, Black Sabbath e tantos outros. Acho que o rock antigo tem arte de verdade que só é captada pelo vinil. Sempre penso que "antigamente" os caras tinham que ser artistas - cantores de verdade, compositores, músicos, filósofos... - e hoje em dia, a indústria faz todo o trabalho: nem precisa ser muita coisa, se a cara vender, tá bom... :(
    Desde moleca curto o som psicodélico do Pink e sempre viajava e viajo na melodia, nas letras e até nos vídeos.
    E falando em vídeo, parabéns. Captou bem a essência e achei interessante o "giro", que completou 360 graus. Me deu a msg "giramos e voltamos para o mesmo lugar, sempre!!!" (Não sei se foi isso que vc quis passar, mas foi isso que vi, além das belas imagens combinadas com a letra e o "psicodelismo").
    Parabéns pelo post!!! Amei e sinto falta do Syd como de tantos outros que partiram "moldados" por uma indústria que prega "que tem que ser o que se é" (SQN). Tão ambíguo... tão sem personalidade... rsrs. Me lembrou o filme "Como perder um homem em 10 dias", que a dona da revista diz para a protagonista que ela podia escrever sobre o que quisesse, desde que fosse moda, regime, beleza rsrs...

    Obrigada pelo carinho com a família e com os Anjos. Realmente gostei muito daquelas peças e se pudesse, faria Natal o ano todo rsrs.

    Abraços esmagadores e dias felizes, deixando a essência sobressair, sempre!!!

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    1. Poções de Arte, que comentário lindo, verdadeiro, forte e certeiro!!
      Neste mundo, desde então, não podemos ser o que realmente somos!
      Temos que ser moldados para ser aceitos, temos que ser adaptados para gerar uma fonte de renda...
      Nada muda né amiga?
      Ainda bem que existem lendas como o Pink Floyd para nos fazer refletir e ainda resgatar o nosso interior!! A nossa essência!!!

      Que incrível que ainda tenha alguns discos de vinil querida!! E olha você tem raridades, pelo visto!!
      Elvis, U2, Black Sabbath fizeram verdadeiros hinos! São maravilhosos!!
      Puxa, o U2 está em São Paulo outro dia fazendo shows e não pude ir, para variar...rsrs
      E você tocou no cerne da questão: Atualmente basta vender bem que já basta.. por isso tem tanta coisa de gosto duvidoso por aí fazendo sucesso, o que é lamentável não é?

      Ahh menina, fico impressionada como você captou exatamente o que eu querida passar com o vídeo! Esse demorei muito para editar, pois pensava em uma maneira de encontrar um material que fosse meio partindo de algo para chegar ao mesmo lugar da partida em giros subsequentes...rsrs Pareço louca né? rsrs Mas foi isso mesmo amiga!! E também deixar aquele clima psicodélico, de pensamentos, de lembranças, de sentimentos envolvidos, mas sem romantismo!!
      E puxa, preciso ver o filme que mencionou...rsrs Parece maravilhoso!!

      E eu que sou muito grata a ti querida!!
      Você é sempre maravilhosa!! Não tenho palavras para agradecer!!
      Fico feliz demais que tenha gostado do vídeo e ainda melhor: captado exatamente a essência que eu queria passar!! Puxa, genial!!! Amei!!!
      Um beijo e uma semana maravilhosa!!

      Aproveite bem o feriado ao lado de sua família querida!!
      E que todos fiquem bem rapidinhos, pois o anjinhos os protegem sempre!!
      Beijinhos!!! :))))

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  2. olá Adriana:
    que maravilhosa canção do Pink Floyd.
    quando penso neles a canção que me vem na cabeça é the wall.
    nossa, que época foi aquela não?!
    uma ebulição de arte e talento. lembro das capas dos discos que a gente curtia junto com o que tinha dentro.
    era arte, com certeza, podia não gostar , mas era arte.
    que pobreza nossos tempos de hoje, que pobreza.
    tudo descartável, inclusive pessoas.
    seu vídeos estão cada vez mais incríveis, muito lindo sua montagem , criatividade e escolha musical !!
    agradeço muito pelos seus carinhosos comentários em meu blog, me enchem de alegria !
    grande abraço !!
    :o)

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    1. KR Eliane, boa noite querida!
      Ah, esse feriado no meio da semana chegou para dar um alívio na vida né? rsrs
      Tem momentos que precisamos disso para não enlouquecer...

      Adorooo The Wall, uma canção emblemática!!! E vou preparar um vídeo dela!! Mas o conteúdo é bastante complexo e preciso me preparar bastante..rsrs
      Ah, as capas dos discos sempre viam com surpresas incríveis!! Era maravilhoso!!
      Agora tudo ficou muito sem sentido, industrial, descartável....
      Talento de verdade está uma raridade!!
      As gravadoras só querem vender e mais nada... Mesmo que sejam trabalhos de gostos muito duvidosos!! Lamentável não é?
      Temos que nos libertar, isso sim!! Jamais nos deixar que sejamos moldados!!

      Ah, fico feliz demais que esteja gostando dos vídeos amiga!
      Só os edito quando sinto a essência do trabalho do artista...Virou um hobbie, um descanso!
      Muito, muito obrigada querida!!

      Desejo uma semana maravilhosa e eu que agradeço sua gentileza e carinho!!
      Muitos beijinhos!! :))

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  3. Oi Adriana!

    ♪ ♫ Que post bacana! Eu amo esta música! É linda demais! Letra, melodia e história, tudo é realmente incrível! Adorei seu post e todas as explicações! Não me canso de ouvir “Wish You Were Here”! Uma perfeição! ♪ ♫

    Bjs

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    1. Bia, sua presença foi a melhor surpresa para mim neste final de semana!
      Puxa, quanto tempo querida, que saudades!!
      Você está bem?

      Ah, agora estou editando uns vídeos aqui e ali e publicando no You Tube ...rssr Transformou-se em um hobby para relaxar sabe?
      Wish You Were Here é a canção mais especial da minha vida!! Amo demais!!
      E olha que ela não é puro romantismo, passa uma reflexão bastante enérgica sobre a nossa existência!! Também fiquei encantada, após as pesquisas , sobre o significado tão forte da canção. Sem contar que é uma balada lindíssima que a gente não se cansa de ouvir jamais não é mesmo?

      Agradeço o carinho da sua presença, fiquei muito feliz por ter vindo aqui dar uma espiadinha!!
      Desejo uma semana maravilhosa Bia!!
      Muitos e muitos beijinhos!! :)))

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  4. Muito top!! curto muito!! o que diz no dialogo antes dessa musica, alguem sabe a traduçao dele ? ja procurei mas ainda nao encontrei nada

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    1. Olá Tayrone, seja muito bem vindo ao blog!!

      Ahh eu sou fã demais dessa canção do Pink Floyd e você tocou em um ponto que realmente eu sempre tive curiosidade: o que é mencionado antes do início da canção...
      Só sei que é algo muito importante e faz parte da história da música Wish You Were Here!

      Volte sempre que puder! Será um prazer recebê-lo!!
      Um grande abraço e fica bem!! :)))

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  5. ficou muito bom seu vídeo! parabéns

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  6. Oi,

    Ouvi está música no sábado passado em casa. Isolado com minha família e depois de brincar com meus filhos, tomei umas cervejas e não sei como parei nesta música. Imediatamente me lembrei do filme Na Natureza Selvagem.

    Não me recordava da música, ouvindo novamente, senti ela que bateu forte no fundo da minha alma. Fui obrigado a compreender a canção. Não sentia isso desde que descobri Bob Dylan.

    Obrigado pelo artigo.

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    1. Olá, seja muito bem-vindo! Não sei o seu nome, mas seu comentário me comoveu!!
      Pois foi exatamente isso que senti quando ouvi Wish You Were Here pela primeira vez a ponto de eu tornar-se editora de vídeos só para poder depositar as emoções de ouvir essa obra prima do Pink Floyd...
      Ahh, também já escrevi sobre o filme na Natureza Selvagem!!
      Se você quiser ler o artigo, deixarei o link aqui: http://vivendoavidabemfeliz.blogspot.com/2018/05/na-natureza-selvagem-o-filme.html

      De antemão, muito obrigada por seu comentário!
      Boa noite! :)))

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  7. Adorei sua interpretação da música. E penso que essa ausência do "ser" se estende para as diversas esferas da vida. Quando crianças os adultos sempre nos perguntam o que queremos "ser" quando crescermos. Mas como pode o nosso "ser" se resumir a uma profissão?
    Acho que é próprio do capitalismo também associar a identidade de uma pessoa a sua profissão. Mas quase nunca seguimos uma profissão por amor realmente.
    Seguimos pela pressão do mercado , pressão da família , pressão por uma suposta felicidade alcançada somente através da riqueza... Mas por que pensamos tanto no fim e não no meio?
    E isso , cedo ou tarde, nos oprime , como aconteceu com o Syd.
    Até hoje eu não sei o que realmente eu sou , mas eu só gostaria que meu ser realmente estivesse aqui...

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    1. Olá, muito obrigada pelo seu gentil comentário!!
      Que interpretação fantástica a sua, é exatamente isso o que afligia o Syd e fez com que ele abandonasse tudo e partisse tão cedo..
      Pressões constantes, cobranças, mundo capitalista que oprime para apenas que riquezas sejam construídas...ISSO É DIFÍCIL DEMAIS!!
      Por que não podemos viver uma vida normal não é verdade?
      Seja sempre muito bem-vindo! :))))

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